Segunda-feira,
25 de novembro de 2013.
Pobre
da velha
Zapeando
a televisão domingo ao meio dia, vejo Gal Costa no “Esquenta”. Veio–me um
sentimento de pena por ela. Sua carreira já está no ocaso, e para ter atenção
do público ou da mídia, se sujeita a aparições em péssimos programas como esse.
Às vezes não sei o que pensar de cantores que chegam a um ponto assim em suas
carreiras, deve ser complicado a não–aceitação da passagem do tempo, o fato de
não atraírem mais o interesse do grande público e se submeterem a situações
vexatórias em troca de migalhas de atenção.
Acho
terrível, de um modo geral, ver pessoas nessa atitude de negar que o tempo
passa, tentando viver uma juventude que já não têm mais há tanto tempo. Então
ser artista nesses tempos atuais é isso? Buscar a notoriedade como um fim e não
como um meio? Como em tudo na vida, esse pessoal deveria ter mais respeito
próprio e não se sujeitar a qualquer coisa em troca de fugazes momentos de
aparição em um programa televisivo. Ou serão tão prisioneiros assim de seus
egos e da falsa sensação de grandeza? Pior, será que todos nós, mesmo não sendo
músicos ou atores, agiremos assim também?
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